quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Negra Esperança
Vejo uma luz,
Uma luz repleta de esperança.
Está lá longe,
Lá mesmo no fundo.
Estará à minha espera?
Ou estará a rir-se de mim
Por ainda não a ter alcançado?
Certos dias vejo-a a aproximar-se
E aí tudo ganha mais cor,
A mancha negra começa a dissolver-se
Num emaranhado de cores vivas;
Outros parece voltar tudo ao início
Ficando tudo negro novamente.
Tudo se torna impossível;
Tudo fica longínquo e inatingível.
Esta esperança, por mais pequena que seja,
É veneno.
Quanto mais a tenho
Mais sinto que caiu no abismo da ilusão
Porque provavelmente nunca olharás para mim
Da mesma forma como olho para ti,
E aí?
Para que serve então a esperança?
Para a desilusão de viver ser maior?
Valerá então a pena estar aqui
A viver neste mundo tão egoísta
E ficar à espera de alguém diferente?
Alguém especial;
Alguém que nos dê o devido valor;
Alguém a quem possamos confiar
As nossas alegrias e tristezas;
Alguém que nos ame de verdade.
É pena, quando encontramos
Esse alguém,
Tão maravilhosamente especial…
Tão diferente de todos…
E depois descobrimos
Que não sente o mesmo por nós.
Valerá então a espera?
Valerá a pena esperarmos
Por esse alguém diferente
Se depois não a podemos ter a nosso lado?
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2 comentários:
Mais um grande trabalho..
mantém esse teu espírito e a tua forma de escrever porque tu tens um jeito único!
PS: e sim podes manter a tua ''estrutura'' e isso é ate algo positivo de certo jeito ;)
está muito fixe! ó filhota tens mesmo jeito pá coisa! eu também costumo escrever! sorry, mas é apenas para mim! Mas continua! beijinhos
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